O Brasil é o quarto país do mundo em abertura de processos de certificação para construções, como o Leed, que atestam que uma obra é mais sustentável que as convencionais. Os chamados ‘greenbuildings’ (prédios “verdes”) já são vistos como avanço por ambientalistas.
Mas existe um movimento de arquiteto e outros profissionais que acreditam numa harmonia ainda maior das obras com a natureza. É a chamada bioarquitetura.
A ideia é chegar perto de obras com materiais 100% sustentáveis e que gerem pouco ou nenhum impacto ambiental quando estão em funcionamento, além de contribuir para o bem-estar e saúde dos moradores. “Há adeptos da bioarquitetura que chegam a erguer construções que não são ligadas às redes de esgoto, por exemplo. Essas construções têm sistemas próprios de tratamento e reaproveitamento de resíduos”, explica Peter van Lengen, bioarquiteto, agroecologista e coordenador do Tibá, Centro de Tecnologia Intuitiva de Bioarquitetura.
O conjunto de práticas da “arquitetura viva” tem conceitos que ainda não são aplicados em grande escala, como o uso de materiais, como madeiras, exclusivamente locais e sustentáveis; a integração da economia solidária com a construção civil; o uso de técnicas que, mesmo mais lentas, resultem em menor impacto ambiental – o ‘slowbuilding’.“O cimento CPIII, por exemplo, leva mais tempo para se consolidar, mas causa bem menos impactos ambientais”, explica Lengen.
Um dos grandes obstáculos para a popularização da prática são, realmente, a falta de oferta de materiais e técnicas em larga escala, o que aumenta preços.“Nas grandes cidades, é claro que há mais dificuldades logísticas, mas isso não faz a bioarquitetura impraticável”, diz Lengen.
Fonte: odia.ig.com.br
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